Isaías 24 — Explicação das Escrituras
Isaías 24
24.1 Aqui começa uma seção popularmente chamada “O Apocalipse de Isaías”. Isaías passa além dos julgamentos divinos pronunciados sobre nações específicas, que se cumprirão historicamente nos séculos seguintes. Agora passa para a mensagem apocalíptica, um julgamento completo, universal, espiritual, relacionado com o fim da história humana; um julgamento predito com mais pormenores no livro do Apocalipse. O trecho abraça os capítulos 24, 25, 26 e 27.
24.2 O primeiro fato do julgamento universal é que nenhuma barreira de privilégio protegerá ninguém contra a justiça divina.
24.3 O segundo, é que nenhuma barreira física, ou geográfica impedirá a ira divina.
24.5. O terceiro, é que haverá uma prestação de contas por todos os pecados cometidos.
24.8-10 O quarto, é que cessará a confiança humana e a alegria mundana.
24.10 A cidade caótica. Todas as cidades humanas ficarão naquele estado de caos em que estava a situação da terra, quando “sem forma” (Gn 1.2).
24.13 Varejar. Bater com varas para respigar (cf. 17.6n).
24.14-16 O quinto fato do julgamento universal é que, finalmente, os homens justos louvarão a Deus da mesma maneira que os próprios anjos, cantando “glórias”, assim como os seres celestiais descritos na visão inicial do profeta (6.3), Finalmente, ver-se-á a vontade de Deus feita na terra assim como se faz no céu (cf. Mt 6.10).
24.17 Terror, cova e laço. É um jogo de palavras no heb: pahadh, pahath, pah. A Bíblia inglesa o consegue imitar: “panic, pitfall and plot”.
24.18 Represas do alto. Cf. a descrição do dilúvio em Gn 7.11.
24.19,20 A falência moral dos povos abalará até o mundo físico. O apóstolo Paulo mostra claramente que o universo inteiro fica na expectativa de ver sua restauração vinculada com a transformação dos filhos de Deus, em consequência da obra de Jesus Cristo (Rm 8.18-25). Haverá um universo novo para ser habitado pelos redimidos por Jesus Cristo (Ap 21.1 -5; 2 Pe 3.13. Cf. também Is 65.17 e 66.22).
24.21-23 O sexto fato do julgamento universal é que nenhuma barreira de poder sobrenatural poderá preservar qualquer ser, no universo inteiro, do pronunciamento da justiça divina. Os poderes diabólicos, os astros, aos quais os pagãos prestam culto, e até os próprios anjos serão julgados por Deus (1 Co 6.3; 2 Pe 2.4).
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